terça-feira, 30 de junho de 2015



Nem todo sorriso representa felicidade. Essa tal felicidade é passageira, repentina. É como aquela brisa leve que te faz flutuar, mas logo passa. É como aquele momento em que você, feito criança boba, olha as nuvens e imagina alguém. É como o pássaro que, inocente, voa ao seu ninho sem notar a presença de um caçador. É quando você olha para o passado, pensa no que fez, naquilo que se concluiu, se concretizou através do tempo.

Tempo é o que nos consome, o que nos tira o ar, a inocência, a leveza. Tudo depende dele: o trabalho, o prazer, a realização da alma, o alimento (do corpo e do espírito). Tempo que pode te levar ao amor.
Mas o que é amar? É sentir os pés fora do chão? É ficar bobo e sem jeito? É pensar num ser sempre?
Não sei. Ninguém explica.
Se encontrarmos quem possa responder a essas questões, esse amor já não existirá. A beleza está no inexplicável, e toda forma de amar é amor. Todo amor tem em sua essência o quesito felicidade, e o tempo, por natureza, os consome. Assim, sem maldade.


Mas não sabemos como sentir essa tal felicidade.

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